Aula Prática Ergonomia
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: ERGONOMIA
Unidade: VISÃO DA ERGONOMIA
Seção: Ergonomia Cognitiva
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Avaliação do nível de iluminamento (iluminância média) em ambientes internos.
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Equipamentos:
• Desktop Lab Informatica – Positivo C6300
~ 1 por grupo de alunos
SOLUÇÃO DIGITAL
• LUXÍMETRO – APP (Aplicativo)
Luxímetro – App: Um aplicativo que mede a intensidade da luz em um ambiente, útil para avaliar
a luminosidade de um local ou para ajustar as configurações de uma câmera fotográfica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Para a prática em questão não serão necessários equipamentos de proteção individual (EPI).
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Físico)
Atividade proposta:
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Avaliar o nível de iluminamento (iluminância média) em ambientes internos.
Procedimentos para a realização da atividade:
Antes de iniciar a prática, é necessário ressaltar aos alunos a importância da aplicação dos
conceitos de ergonomia na elaboração de projetos de iluminação a fim de:
– Garantir em todos os locais de trabalho a iluminação adequada, natural ou artifical, apropriada
à natureza da atividade;
1. Identificação dos locais e das condições de trabalho
– Identificar as atividades realizadas e as respectivas áreas de trabalho, a fim de mapear e
definir os pontos de avaliação.
2. Descrição do ambiente de trabalho
– Verificar o sistema de iluminação utilizado, tipos de luminárias, lâmpadas e suas
características.
3. Procedimento de medição
– A medição deve ocorrer com o sistema de iluminação dentro das suas características tipicas
de trabalho;
– Posicionar o luxímetro a 0,75m do piso;
– A cada medição, aguardar o tempo de estabilização do medidor;
– Tomar as medidas de luminosidade na região onde a tarefa visual é realizada.
3.1 Ambiente de Trabalho de área retangular com luminária central
– Efetuar medições nos pontos p1 a p4, conforme Figura 1
– A iluminância média é dada pela média aritmética desses quatro pontos (P).
Figura 01 – Ambiente de trabalho de área retangular com luminária central
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Fonte: Norma de Higiene Ocupacional 11. Disponível em: <https://bit.ly/2BElRcn>
3.2 Ambiente de trabalho de área retangular com linha única de luminárias
– Efetuar as medições nos pontos q1 a q8, conforme Figura 02, distribuídos no ambiente de
trabalho. Calcular a média aritmética das oito leituras (Q).
– Efetuar medições nos pontos p1 e p2, conforme Figura 2, e calcular a média aritmética (P).
– A iluminância média (I) é dada por:
N = quantidade de luminárias
Figura 02 – Ambiente de trabalho de área retangular com linha única de luminárias.
Fonte: Norma de Higiene Ocupacional 11. Disponível em: <https://bit.ly/2BElRcn>
– Ao final das medidas comparar os valores obtidos com os padrões mínimos exigidos na norma
Norma de Higiene Ocupacional 11 – (NHO 11), disponível em: <https://bit.ly/2BElRcn>
Aula Prática Ergonomia
Checklist:
– Verificar as atividades desenvolvidas no ambiente;
– Identificar o sistema de iluminação do ambiente;
– Ligar o Luxímetro e aguardar a estabilização;
– Efetuar as medições nos pontos indicados nas figuras de acordo com o ambiente;
– Calcular a iluminância média;
– Comparar com valor exigido na NHO 11.
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
Como resultado dessa prática, espera-se que os alunos tenham compreendido a metodologia
para determinação da luminância média em um ambiente e assim saibam determinar se a
iluminação deste está de acordo com o exigido em Norma.
Unidade: 2
Seção: 1
ERGONOMIA
Roteiro
Aula Prática
2
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: ERGONOMIA
Unidade: ASPECTOS RELACIONADOS A ERGONOMIA NO TRABALHO
Seção: Macroergonomia
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
– Compreender e aplicar os princípios da Norma Regulamentadora 15 (NR15) e da Norma de
Higiene Ocupacional – NHO 06 para avaliar o estresse térmico no posto de trabalho da padaria,
focalizando na análise crítica dos dados coletados.
– Desenvolver habilidades de cálculo e interpretação dos valores IBTUG, conforme estabelecido
pela NR15, visando verificar se estão dentro dos limites legais, contribuindo para a identificação
de condições que caracterizam ambientes laborais como insalubres.
– Empregar a metodologia NHO 06 e os parâmetros da NR15 de maneira prática, realizando
medições precisas e aplicando-as ao contexto específico da padaria, a fim de proporcionar uma
avaliação precisa do estresse térmico.
– Identificar possíveis melhorias nas condições de trabalho com base nos dados coletados,
considerando as diretrizes da NR15, e promovendo a capacidade do estudante em propor
soluções e estratégias para mitigar o estresse térmico e criar ambientes mais salubres na padaria.
INFRAESTRUTURA
Instalações – Materiais de consumo – Equipamentos:
Não se aplica
SOLUÇÃO DIGITAL
• ALGETEC – ENGENHARIAS E ARQUITETURA – SEGURANÇA DO TRABALHO (Simulador)
Os Laboratórios Virtuais Algetec são simuladores digitais que replicam, com alto grau de
fidelidade, as práticas realizadas em um laboratório físico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Não se aplica.
Aula Prática Ergonomia
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Procedimento/Atividade nº 1 (Virtual)
Atividade proposta:
Stress Térmico
Procedimentos para a realização da atividade:
1. ACESSANDO O EXPERIMENTO.
Para a realização dessa prática, você deverá acessar o software ALGETEC, disponível em:
https://algetec.grupoa.education/plataforma/, ingressando no seu conteudo: EXATAS /
SEGURANÇA DO TRABALHO na Figura 1.
Figura 1 – Tela inicial do software Algetec
Localize o laboratório: Avaliação do Stress Térmico – ID 725
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2. OBSERVANDO O CENÁRIO
Na primeira tela do experimento, você verá diferentes opções importantes ilustradas na Figura
2.
Figura 2 – Visualização do Experimento.
Fonte: Adaptado do ALGETEC (2023).
O que cada opção faz:
A. Opções de ambientes para visualização do experimento. Cinco ambientes estão
disponíveis para visualização, sendo eles: Forno elétrico, Tripé, Maleta, Módulo sensor e
Prancheta. Cada ambiente possui um atalho no teclado informado na frente do nome de
cada um.
B. Clicando em cada um permite você alterar o ambiente conforme sua necessidade para
realizar o experimento;
C. Opções do experimento, clicando em “Opções” você pode “Retornar” ou “Reiniciar” a
verificação de inconformidades É a tela de apresentação do ambiente de trabalho;
D. Bloco de notas para anotações importantes;
E. Ambiente do experimento;
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F. Cronometro para controle do tempo do experimento;
G. “Aguardar um minuto”, clicando nessa opção ele acelera o tempo em um minuto;
H. “Aguardar estabilidade”, clicando nessa opção irá adiantar o processo em
aproximadamente 30 minutos, essa opção é utilizada para acelerar o processo para atingir
estabilidade do aparelho;
3. OBSERVAR A ATIVIDADE DE TRABALHO
Nas opções de ambiente ,clique no ambiente “Prancheta” com o botão esquerdo do mouse ou
utilizando o atalho do teclado “Alt+5”, conforme Figura 3.
Figura 3 – Ambiente “ Prancheta”.
Fonte: ALGETEC (2023).
Irá abrir um resumo das atividades do padeiro. Leia com atenção, fatores como a
intensidade do trabalho e a duração das tarefas. Observar a frequência de pausas, a
exposição direta ao calor e se o local possui carga solar, essas são informações importantes
na avaliação do risco de stress térmico, Figura 4.
Figura 4 – Prancheta.
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Fonte: ALGETEC (2023).
Retorne à visualização do forno clicando nas opcões de ambiente, clique no ambiente
“Forno elétrico” com o botão esquerdo do mouse ou o atalho do teclado “Alt+1”. Observe a
atividade desenvolvida pelo padeiro, carregando o forno elétrico com as assadeiras de pão,
ligando o forno, aguardando os pães assarem e removendo as assadeiras de pão do forno.
Caso queira, adiante 1 minuto clicando em “Aguardar 1 minuto”, “F” com botão esquerdo
do mouse.
4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO
Após observar cada ambiente de trabalho na padaria e as atividades exercidas pelo padeiro,
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você irá precisar instalar o medidor de stress térmico. Montar um equipamento de medidor
de stress térmico requer cuidado e atenção. Para começar clique no ambiente “Tripé” com o
botão esquerdo do mouse ou o atalho do teclado “Alt+2”.
Aqui está um passo a passo a partir da colocação do tripé:
A. Escolha do Local, primeiro passo é selecionar um local representativo das condições
de trabalho, evitando obstruções que possam interferir nas medições. No experimento
você irá posicionar o tripé clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o tripé,
Figura 5.
Observe que, após clicar no tripé, o mesmo ficará com cor azul, conforme Figura 5.
Atenção, quando clicar em um instrumento sempre irá aparecer uma informação na tela,
exemplo na Figura 5b “B”, que traz informações sobre o instrumento, leia com atenção!
Importante ressaltar que o tripé deve ser posicionado em uma superfície estável e nivelada e
devemos garantir que esteja a uma altura adequada para capturar as condições próximas ao
operador.
B. É importante fixar o medidor ao tripé de maneira segura e certificar-se de que o
medidor está nivelado para evitar distorções nas leituras. Clique no ambiente
“Malete” com o botão esquerdo do mouse ou o atalho do teclado “Alt+3”. Em cima
da maleta clique com o botão esquerdo do mouse para a maleta abrir, conforme
Figura 6.
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C. O primeiro item a ser retirado é o módulo-sensor da maleta. Desta forma, clique com
botão direito do mouse sobre o sensor e selecionando a opção “Posicionar sobre a
bancada”, conforme Figura 7.
Figura 7. Módulo- Sensor
,
Fonte: ALGETEC (2023).
D. Devemos conectar o módulo dos termômetros no encaixe do módulo-sensor. Assim,
clique com botão esquerdo do mouse sobre o módulo dos termômetros, conforme Figura 8.
9
Fonte: ALGETEC (2023).
E. Para encaixar o módulo-sensor no tripé, clique com o botão direito do mouse sobre o
módulo e selecionando a opção “Conectar ao tripé”, conforme Figura 9.
F. Clique na esfera preta de cobre com o bo esquerdo do mouse para que ela encaixe na
haste metálica do módulo-sensor, conforme Figura 10.
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G. Insira o pavio tubular de algodão na haste metálica do copo invertido clicando sobre
o pavio com botão esquerdo do mouse, Figura 11.
H. Adicione água destilada no copo invertido clicando com botão esquerdo do mouse
sobre o frasco, Figura 12.
Figura 12. Frasco
11
Fonte: ALGETEC (2023).
I. Antes iniciar o processo de realização de medidas o aparelho precisa atingir
estabilidade térmica nos sensores, para isso devemos aguardar aproximadamente 30
minutos. Podemos adiantar esse processo clique em com o botão esquerdo do mouse
em “Aguardar estabilidade”, Figura 13.
Figura 13. Cronômetro
Fonte: ALGETEC (2023).
Aplicando esses passos o medidor de stress térmico estará pronto para realizar as medições.
5. REALIZANDO AS MEDIDAS DE STRESS TÉRMICO
Para iniciar as medições ligue o aparelho clicando com botão esquerdo do mouse no botão
“L/D”, conforme Figura 14, do equipamento e aguarde a medição.
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Figura 14. Cronômetro
Fonte: ALGETEC (2023).
Utilize o medidor de stress térmico para realizar medições da temperatura clicando
com botão direito do mouse no botão abaixo de “Globo”, “Bulbo seco” e “Bulbo
úmido” e selecionando a opção em que deseja realizar a medição no momento, conforme
Figura 15.
Figura 15. Medidor de stress térmico
Aula Prática Ergonomia
Fonte: ALGETEC (2023).
Faça a medição do stress térmico no “Globo”, “Bulbo seco” e “Bulbo úmido” a cada minuto
do ciclo de trabalho do operador e anote os valores encontrados de forma a se ter uma análise
detalhada.
6. AVALIANDO OS RESULTADOS
Responda as questões abaixo, de acordo com o que foi observado nos experimentos,
associando
também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema.
1. Preencha a tabela abaixo com os valores de medição realizados durante o
experimento.
Tabela 1. Dados experimentais
Tempo
(min)
Bulbo seco
(Tbs)
Bulbo
úmido
(tbn)
Globo (tg)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2. Some os valores de 3 maiores medições de temperatura de globo e bulbo
úmido e encontre a média deles. Quais foram os resultados obtidos?
3. A medição de temperatura de bulbo seco deve ser utilizada nessas medições?
Justifique.
4. Realize o cálculo do IBUTG para as condições observadas no experimento.
5. Consulte o Quadro nº 3, do Anexo 3, da NR15 e verifique o tipo de trabalho
realizado pelo operador do forno.
6. Definir o ciclo de trabalho, para uma base de cálculo de 60 minutos (1h),
identificando a duração do tempo efetivamente trabalhado (Tt) e o tempo de descanso
(Td).
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7. Consulte o Quadro nº 1, do Anexo 3, da NR15, para encontrar qual o ciclo
máximo de trabalho permitido, para o IBUTG encontrado anteriormente. Qual
foi o resultado obtido no experimento? Houve sobrecarga ou estresse térmico?
Justifique.
Se precisar, volte ao experimento para ajudar na sua análise.
Depois de terminar todas as etapas, elabore um relatório de acordo com o experimento
realizado.
Checklist:
– Observe todas os ambientes do experimento na tela inicial, Figura 2;
– Analise o resumo das atividades do padeiro, Figura 4;
– Observe a atividade desenvolvida pelo padeiro antes de iniciar o experimento;
– Siga os passos para instalação do equipamento Medidor de stress térmico, item 4;
– Realizar as medidas de stress térmico, item 5;
– Elabore a tabela;
– Elabore o relatório.
RESULTADOS
Resultados de Aprendizagem:
Desenvolver a capacidade de interpretar os resultados obtidos durante a análise do estresse
térmico, relacionando-os aos critérios estabelecidos pela NR15 para determinar a conformidade
ou não com os limites legais. Entregar o relatório proposto.
PARA VISUALIZAR O MANUAL COMPLETO CLIQUE AQUI